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A FUNDIFRAN E AS QUASE 2 DÉCADAS DE MOSTRAS CULTURAIS DA SEMANA DO RIO SÃO FRANCISCO

  • Foto do escritor: Equipe FUNDIFRAN
    Equipe FUNDIFRAN
  • 16 de ago. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 27 de jul. de 2024

Faz parte da missão da FUNDIFRAN implementar ações socioambientais e culturais no Vale do São Francisco, com vistas a contribuir com o desenvolvimento integrado e sustentável das comunidades rurais e ribeirinhas. Essa preocupação existe há muito tempo, mas foi a partir da década de 90 que a entidade, além de atuar na inovação de tecnologias adaptáveis à realidade local, na formação dos/as trabalhadores/as do campo, nas questões de gênero e cidadania, não deixou de responder as demandas ambientais e culturais da região.


A Semana do Rio São Francisco nasceu como campanha anual em Defesa do Rio São Francisco e fortalecimento das manifestações artístico-culturais do Vale do São Francisco. É uma iniciativa que busca contribuir com o processo de sensibilização da população acerca da situação da degradação do rio São Francisco, sem perder de vista a valorização dos saberes e fazeres culturais do território.

A 1ª Semana aconteceu em outubro de 1997 nos municípios de Ibotirama e Xique-Xique, envolvendo diretamente escolas urbanas, trazendo na programação o teatro de rua, apresentação de grupos musicais e manifestações da cultura popular, debates através de seminários e oficinas, etc. Em anos subsequentes, a FUNDIFRAN diversificou o público, incluindo as comunidades ribeirinhas e os municípios de Barra, Paratinga, Muquém do São Francisco, Bom Jesus da Lapa e Serra do Ramalho na programação, dentre outros. A cada ano o projeto foi recebendo mais apoio de diretores/as de escolas e educadores/as, de artistas e grupos locais, de palestrantes, enfim, de todos/as aqueles/as que se identificaram com as causas ambientais e culturais relacionadas ao rio São Francisco.

Por diversas ocasiões a Semana do Rio foi realizada com apoio de recursos públicos, como por exemplo, o Edital Microprojetos Bacia do Rio São Francisco, do Programa Mais Cultura (Fundação Nacional das Artes/Ministério da Cultura); Edital “Territórios Culturais” (Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) e Edital “Culturas em Redes” (Ministério da Cultura).

Como síntese das principais atividades desenvolvidas nas últimas edições do projeto, destacam-se:

a) Debates e palestras sobre Educação, Cultura e Desenvolvimento Sustentável, beneficiando bairros e comunidades rurais do Território;

b) Seminários sobre “Revitalização do Rio São Francisco”;

c) Programações culturais: Lançamento do CD “Saudades do Velho Chico”, de Marcelo e Gerri, com participação de Marcelo Nunes; Gerri Cunha; Leonardo Macedo; Celo Costa e Eudes Cunha; Lançamento do CD “Nosso Canto 4ª edição”, com Cléber Eduão e Convidados; Show com Adriano Casanova e Banda; Apresentação de Beatriz Tuxá e Júlio Ernesto; Apresentação de João Pereira; Paulo Araújo e Morão de Privintina; Grupo de Forró Baião de Três (Gerri Cunha, Hilário Passos e Danilo Ormonde) etc.

d) Palestras sobre “Culturas do São Francisco”;

e) Mostras Culturais com grupos de sambas de roda, reisados, capoeira, danças do toré com Aldeia Kiriri/Tuxá, forró pé de serra com trio “Opará”;

f) Feiras e Exposições de Artesanato do Velho Chico;

g) Oficinas territoriais sobre introdução às Políticas Culturais, envolvendo artistas, grupos e gestores culturais do Território Velho Chico;

h) Oficinas territoriais sobre Captação de Recursos com o Grupo de Trabalho/Câmara Temática de Cultura do Território Velho Chico.

i) Oficinas de tambores de reis;

j) Circuitos de palestras em escolas. Tema: “Água, sustentabilidade e vida: desafios para o futuro”;

k) Oficinas sobre Tecnologias Sociais de Convivência com o Semiárido;

l) Sessões de vídeos e documentários sobre o Rio São Francisco;

m) Oficinas sobre história das comunidades ribeirinhas;

n) Oficinas em Argila, Pintura em Cristais e Artesanato em Palhas de Milho/Pano;

o) Plenárias do Comitê das Bacias dos Rios Paramirim e Santo Onofre;

Peças Teatrais com a Cia de Teatro Mistura: As Lendas do Velho Chico e Carranca;


Como demonstram as atividades supracitadas, além do papel fundamental de reclamar a preservação do Rio São Francisco através de atividades pedagógicas, a Semana do Rio sempre buscou fortalecer as manifestações artístico-culturais do Vale do São Francisco, articulando um diálogo entre artistas, grupos, educadores/as, estudantes e à população em geral.



 
 
 

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